Fonte: http://ricardommendes.blogspot.com.br/2010/09/radio-novela.html
“Brasileiro gosta de novela”, não faltam profissionais para defender essa afirmação, boa parte da
população nega, mas o formato é bem sucedido há década, nas revistas, nas
rádios e nas televisões.
A radionovela foi precedida pelo
radioteatro, estrutura semelhante, mas em capítulos únicos, e passou depois a
ser seriada. A primeira transmissão de radionovela com a estrutura lembrada até
hoje, em capítulos dramatizados em áudio, foi “Em Busca da Felicidade”,
iniciada no dia 05 de junho de 1941, permanecendo no ar através da Rádio
Nacional do Rio de Janeiro com o patrocínio do Creme Dental Colgate até 1943.
Inicialmente, os folhetins eram
adaptações de obras estrangeiras, a radionovela de maior sucesso no Brasil era
um original do cubano Felix Caignet com tradução e adaptação de Eurico Silva. “Direito
de Nascer” foi transmitida por 314 capítulos, por quase três anos, e foi parte
importante da carreira de Paulo Gracindo.
Porém as radionovelas também
ganharam autores nacionais, que seriam consagrados pela dramaturgia brasileira,
como Dias Gomes, Mário Lago, Janete Clair e Ivani ribeiro, só para citar
alguns.
Com o advento da televisão e,
principalmente, sua popularização durante as décadas de 60 e 70, o rádio foi
perdendo poder monetário e passou a ter dificuldades com a cara produção de
radionovelas; em 70 elas estavam praticamente extintas. Muito autores e atores
migraram para a televisão, sendo a telenovela de grande sucesso a rentabilidade
até o momento, mas é importante dizer que no início muitas eram adaptações
televisivas de radionovelas, demonstrando a força do formato.
Fontes: Dramas no rádio: a radiovela em Florianópolis nas décadas de 50 e 60 - MEDEIROS, Ricardo.
Radionovela: A emoção da palavra (TCC - áudio) - FERREIRA, Cyro S M.
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